quinta-feira, 4 de junho de 2009

IV Olimpíada de Macarrão

No dia 08 de Junho, às 19:00 horas, acontecerá a IV Olimpíada de Macarrão da UNEMAT. Haverá uma palestra de abertura com o tema: "Viabilidade de utilização de madeira em edificações". O palestrante será o Dr. José Manoel Henriques de Jesus da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT. Toda a comunidade UNEMATIANA e Barragugrense está convidada.
Na Figura abaixo é mostrado o Cartaz de divulgação.


Novas e Regras e muito mais Emoção. Sejam todos bem vindos.

domingo, 3 de maio de 2009

III Olimpiada de Macarrão

No dia 04 de Novembro de 2008, no auditório “Júlio Cezar Geraldo”, no Campus da UNEMAT de Barra do Bugres, aconteceu a Terceira edição da Olimpíada de Macarrão. Este é um projeto coordenado pelo Prof. Dr. Tadeu Miranda Queiroz que tem como objetivo proporcionar aos estudantes um contato mais estreito com o projeto de treliças, que corresponde a um tipo de estrutura que normalmente é confeccionada em aço ou madeira. Competiram nesta edição os estudantes do 7º Semestre do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNEMAT.

O projeto consistiu no desenvolvimento e construção de um protótipo de treliça utilizando como material o macarrão tipo espaguete e colas de diversos tipos. O macarrão espaguete, por ser cilíndrico, assemelha-se muito com as barras de aço utilizadas na construção de treliças para telhados, pontes, viadutos, etc.

Figura 1 - Treliças desenvolvida pelas 8 equipes participantes.

Os trabalhos apresentados pelas oito equipes participantes foram avaliados por uma banca constituída por quatro (4) professores da UNEMAT, um (1) professor do ensino médio dois (2) estudantes da UNEMAT (Arquitetura e Engenharia de Alimentos) sem vínculo com as equipes participantes. Cada projeto é avaliado nos seguintes critérios: Resistência, Estética, Criatividade, Economia e Peso.

Figura 2 - Alguns jurados da III Olimpíada de Macarrão da UNEMAT (da esq. para dir.: Profa. Jane, Profa. Soneize e Acadêmico Fernando Ilídio).

Para avaliação da resistência foi aplicada uma carga concentrada no topo da treliça através da adição de porções de areia à um aparato dependurado na treliça por meio de um barbante.

Os trabalhos de avaliação foram assistidos por estudantes de todos os cursos da UNEMAT, estudantes das escolas de ensino médio de Barra do Bugres e pessoas da comunidade barrabugrense.

Figura 3 - Vista parcial da platéia.

A premiação, para os três (3) primeiros colocados, consistiu de esculturas feita pelos próprios estudantes construída com macarrão de diversos tipos e um vale impressão no formato AO, dimensão mais utilizada nos projetos de arquitetura e engenharia, que foi oferecido pela coordenação do Campus.

Figura 4 - Troféus construídos pelos próprios alunos (da esq. para dir.: 1° Lugar, 2° Lugar e 3° Lugar).

Na avaliação do Prof. Tadeu o evento superou positivamente todas as expectativas. A treliça mais resistente desta terceira edição (13.750 g) superou a em 54% a treliça mais resistente da segunda edição (8.910 g), fato este que nos deixam orgulhosos por ver a evolução dos estudantes. Nesta edição, os organizadores pediram um pacote de macarrão para ingresso no local do evento, sendo que o mesmo será doado para uma instituição carente da cidade (foram arrecadados mais de 30 kg de macarrão).

Concluiu-se que este e outros eventos similares devem ser estimulados e apoiados pela UNEMAT, pois, além de contribuir para o desenvolvimento do corpo discente, colabora na divulgação da Universidade, de seus cursos e também permite o estreitamento dos laços entre a Universidade e sociedade local.

Na Figura 5 é apresentado o resultado com a classificação geral dos projetos apresentados.

Figura 5 - Resultado e classificação geral das equipes participantes.
Figura 6 - Apresentação das estruturas e teste de resistência.

Figura 7 - Algumas treliças destruídas após o teste de resistência.

Figura 8 - Equipes vencedores (1° e 2° Lugares).

Atividades de preparação para a construção das treliças

No início do semestre letivo na disciplina Estruturas de Madeira o Prof. Tadeu apresenta aos alunos a oportunidade de realizarem o trabalho de construção de treliças de macarrão aplicando os conceitos abordados na disciplina. A escolha é dos estudantes, que desde a primeira edição (2007-2) tem optado pela realização deste trabalho.

Antes do início dos projetos e construção das treliças definitivas o professor da disciplina realiza uma aula prática com os estudantes para demonstração de técnicas para o manuseio do macarrão tipo espaguete utilizado nos trabalhos. Durante está aula os estudantes são estimulados a realizarem diversos testes com o material recomendado para o trabalho.

Um dos testes realizados é o teste de moldagem do macarrão. É comum, no projeto teórico, que os estudantes imaginem estruturas com formatos em curva, e portanto, os mesmos tentam imprimir curvaturas às barras de macarrão. Ainda não se conseguiu uma técnica segura que ofereça oportunidade para tal modelagem. Testes de umedecimento com posterior secagem já foram feitos, mas os resultados não são satisfatórios. A do macarrão imersão em água altera suas características de dureza e rigidez tornando-o frágil e quebradiço após o umedecimento. Os testes de modelagem com umedecimento já foram feitos com água quente e fria. A água quente acelera o amolecimento do macarrão, mas altera as condições de resistência da mesma forma.
Figura 1 - Teste de modelagem do macarrão com umedecimento.

Os estudantes também realizam testes de colagem com diversos tipos de colas. Ao final sempre concluem que a melhor opção é a utilização de cola do tipo Epoxi, como por exemplo, a ARAUDITE. Esse tipo de cola é encontrado no mercado com diversos tipos de catalisadores que oferecem tempos de secagem diferentes. O mais recomendado para se conseguir melhor resultado é o tipo que requer 24 horas para secagem, todavia, o elevado tempo de secagem torna a tarefa de colagem das inúmeras barras inviável. Por esse motivo são utilizadas com mais frequência as colas com tempos de secagem de 10 e 2 minutos. A massa Epoxi (exemplo: DUREPOX) apresenta dificuldade para colagem, além de ter um efeito estético muito ruim. Principalmente por esse último motivo os estudantes geralmente a descartam e os que decidem por esse tipo de cola não obtém bons resultados. As colas à base de água (exemplo: cola de papel ou de isopor) devem ser evitadas porque tornam o macarrão quebradiço. Outro tipo de cola que já foi testado é a cola quente com aplicação por pistola elétrica. Este tipo de cola apresenta resultado estético pior do que aquele conseguido com as massas Epoxi além de dificultar o processo de colagem e ainda apresenta um péssimo resultado no que diz respeito à fixação das barras. As colas de secagem ultrarrápida (exemplo: Super Bonder) não são recomendadas porque ressecam o macarrão deixando-o quebradiço. No entanto, devido ao reduzido tempo de fixação, está pode ser utilizada em pequena quantidade para fixação das barras na posição de colagem e em seguida uma quantidade maior de cola Epoxi é aplicada por cima.

Figura 2 - Testes de colagem com diversos tipos de colas.

Após realizações dos testes os estudantes passam à fase de projeto, onde idealizam formas para as estruturas. No primeiro momento os esboços são feitos à mão livre e posteriormente são transferidos para um papel-gabarito utilizando um escalímetro ou régua para dar as dimensões exatas requeridas pelo projeto. As barras de macarrão que estarão sujeitas à tração ou compressão são milimetricamente medidas entes do corte.


Figura 3 - Projeto e desenho das estruturas.

A etapa mais difícil enfrentada pelos estudantes é a fixação das primeiras barras da treliça. Em alguns casos essa tarefa é realizado por 4 ou mais mãos. Isso devido ao tempo de secagem das colas utilizadas. Por exemplo, o estudante que decide utilizar uma cola Epoxi de 10 minutos precisa manter a barra na posição com auxilia das mãos por pelo menos 1o minutos. É nesta hora que a cola de secagem ultrarrápida é útil.

Figura 4 - Fixação das primeiras barras.

A recomendação para construção da treliça é que as faces laterais sejam construídas separadamente utilizado um local plano para apoio. Nesta etapa o papel-gabarito é bastante útil para que as duas faces sejam exatamente idênticas. Depois de construídas as faces fica mais fácil a colagem das barras interiores que definem a largura da estrutura e conferem resistência à mesma.


Figura 5 - Alguns protótipos feitos pelos estudantes durante os testes na sala de aula.

Na Figura 6 são mostradas imagens dos estudantes trabalhando com os diversos materiais na sala de aula. Pode ser observado o uso de estilete para o corte de macarrão.

Figura 6 - Imagens das atividades desenvolvidas pelos estudantes na sala de aula.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

II Olimpíada de Macarrão

No dia 27 de maio de 2008, no auditório da UNEMAT, Campus de Barra do Bugres, aconteceu a segunda edição da Olimpíada de Macarrão. Competiram nesta edição os estudantes do 7º Semestre e do 4º Ano do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNEMAT. O projeto consistiu no desenvolvimento e construção de um protótipo de treliça utilizando como material o macarrão tipo espaguete e colas de diversos tipos. O macarrão espaguete, por ser cilíndrico, assemelha-se muito com as barras de aço utilizadas na construção de treliças para telhados, pontes, viadutos, etc. Os trabalhos apresentados pelas nove equipes participantes foram avaliados por uma banca constituída por cinco professores da UNEMAT, um empresário do ramo da construção civil, um professor do ensino médio e um aluno do ensino médio. Os trabalhos de avaliação foram assistidos por estudantes de todos os cursos da UNEMAT, estudantes das escolas de ensino médio de Barra do Bugres e pessoas da comunidade barrabugrense. A premiação consistiu de uma escultura feita pelos próprios estudantes construída com macarrão de diversos tipos e um vale impressão no formato A0, dimensão mais utilizada nos projetos de arquitetura e engenharia, que foi oferecido pela coordenação do Campus. Na avaliação do Prof. Tadeu o evento superou positivamente todas as expectativas. Concluiu-se que este e outros eventos similares devem ser estimulados e apoiados pela UNEMAT, pois, além de contribuir para o desenvolvimento do corpo discente, colabora na divulgação da Universidade de seus cursos e também permite o estreitamento dos laços entre a Universidade e sociedade local.

Figura 1 - Treliça vencedora (1° Lugar). Suportou uma carga de 8,91 kg.

Figura 2 - Segundo lugar com uma carga de 8,64 kg.

Figura 3 - Terceiro lugar com uma carga de 8,10 kg.

Figura 4 - Quarto lugar com uma carga de 7,56 kg.
Figura 5 - Quinto lugar com uma carga de 6,75 kg.

Figura 6 - Ssexto lugar com uma carga de 6,48 kg.

Figura 7 - Sétimo lugar com uma carga de 6,21 kg.

Figura 8 - Oitavo lugar com uma carga de 4,59 kg.

Figura 9 - Nono lugar com uma carga de 2,70 kg.


Figura 10 - Os jurados (lado esquerdo da foto) avaliando as estruturas dos alunos (lado direito da foto).

Figura 11 - O teste de resistência.


Figura 12 - Os troféus confeccionados pelos alunos (1° Lugar, 3° Lugar e 2° Lugar).

Figura 13 - A treliça eleita a mais bonita da competição (melhor projeto estético).

Figura 14 - Da esquerda para Direita: Fernando Birelo (Arquiteto - Prof. Gr. UNEMAT de Barra do Bugres) desempenhou a função de Animador de Platéia, João C. M. Sanches (Arquiteto - Prof. M.Sc. UNEAMT de SINOP) desempenhou a função de jurado e Francisco Xavier (Sociologo - Prof. Dr. UFMT de Cuiabá) também foi jurado da competição.

I Olimpíada de Macarrão

A primeira Olimpíada de Macarrão da UNEMAT foi realizada no segundo semestre de 2007 pelos alunos da Disciplina Sistemas Estruturais III do 4° Ano do Curso de Arquitetura e Urbanismo. Foi uma apresentação tímida com a participação de uma reduzida platéia. Entretanto, o projeto foi bem aceito pelos alunos e a idéia aplaudida pelo professores que assistiram à melhor parte dessa brincadeira: o teste de resistência.
Abaixo imagens das treliças construídas pelos alunos e do teste de resistência.


Figura 1 - Teliça do Grupo 1.

Figura 2 - Treliça do Grupo 2.
Figura 3 - Treliça do Grupo 3.

Figura 4 - Treliça do Grupo 4.

Figura 5 - Treliça do Grupo 5.

No topo (parte mais alta) de cada treliça foi amarrado um barbarte e a neste (na parte de baixo) foi fixada uma sacala plástica. Porções de areia de peso conhecido foram adicionadas às sacalas até o rompimento da treliça.

Figira 6 - Preparativos para aplicação de carga durante o teste de resitência.

Figura 7 - Teste de resistência em andamento.